Ayla Louise e Agnes Heloa, 4 e 8 anos respectivamente, tiveram alta do Hospital e Pronto-Socorro da Criança Joãozinho e passam bem. As crianças ficaram soterradas após um barranco desmoronar sobre a casa onde elas moravam no bairro Armando Mendes, Zona Leste de Manaus, na manhã de sábado (25). A família, que perdeu tudo no acidente, pede doações.
No desbarrancamento, seis pessoas da mesma família ficaram feridas, sendo três adultos e três crianças. Agora todos estão na casa dos avós das meninas. O tio de Ayla Agnes, Daniel Siqueira, diz que o pior já passou, mas pede ajuda da população com alimentos, roupas, calçados e produtos de higiene, em especial com fraldas, já que a terceira criança, que também estava na residência,é uma bebê de 1 ano de idade.
“Estamos recebendo doações, roupas, alimentos para as crianças, porque ficou tudo embaixo dos escombros. Elas perderam praticamente tudo”, conta o tio.
Segundo ele, a saída das meninas do hospital foi alívio para toda a família que enfim está reunida depois da chuva. Nenhuma das crianças teve ferimentos graves, apenas Ayla teve o pé enfaixado por um ferimento causado por precisar se arrastar nos escombros.
“Estamos bem mais tranquilos, pois as crianças pegaram alta ontem e elas já estão em casa com a gente. Isso nos deixa mais confortável, estar com elas no hospital não era uma condição confortável pra gente porque estávamos nos mantendo preocupados”, disse Daniel aliviado.
Quem quiser colaborar com a família pode entrar em contato com os telefones (92) 98828-6965 e (92) 98600-1890.
O CASO
No sábado, uma forte chuva caiu sobre Manaus. Na Zona Leste, em 24 horas foram cerca de 110 milímetros de chuva. Ao longo do dia, foram 135 ocorrências registradas pela Defesa Civil.
Nas primeiras horas da manhã, o barranco localizado nas proximidades da Rua Projetada, veio ao chão e atingiu três residências. As crianças que ficaram soterradas foram socorridas pelos vizinhos.
A família morava em uma casa alugada que ficou totalmente destruída com o desbarrancamento. Os moradores já haviam sido alertados sobre o risco de habitar o local.
