Idoso que espiava vizinhas nuas foi internado e expulso de condomínio

Um idoso de 70 anos foi expulso do condomínio onde vivia em Praia Grande, no litoral de São Paulo, acusado de espiar vizinhas nuas durante o banho.

De acordo com informações do portal g1, o suspeito chegou a ser internado em um centro terapêutico antes da decisão judicial que o obrigava a deixar o prédio.

Seis meses de internação

Um documento obtido pelo g1 aponta que o idoso ficou seis meses internado e, durante o período, apresentou “boa expectativa para mudança no padrão comportamental”.

O acusado permaneceu todo o período – entre outubro de 2021 e março de 2022 – no Centro Terapêutico Hope Is Life, na cidade de São Roque, também em São Paulo.

Internação foi alternativa à prisão

O suspeito foi denunciado em 2021, um ano após o início dos episódios, e teve prisão decretada. Posteriormente, no entanto, a Justiça converteu a pena em internação psiquiátrica.

O decreto pela detenção aconteceu após ele descumprir uma medida protetiva, com distância de no mínimo 100 metros, obtida pelo síndico do prédio e outros moradores.

Paciente estava “lúcido”

O laudo do centro terapêutico considerou que o idoso estava “lúcido orientado e com pensamento organizado”, além de “motivado para entender e desenvolver conhecimento para estabilidade de seu quadro”.

Decisão pela expulsão

Apesar da avaliação, o juiz Sergio Castresi de Souza Castro, da 3ª Vara Cível de Praia Grande, ordenou a expulsão do idoso, dando prazo até o dia 5 de fevereiro para que ele deixasse o condomínio antes do “uso de força policial”. Segundo o advogado que representa as vítimas, a saída do suspeito já aconteceu.

Relembre as acusações

Além das espionagens, o idoso foi acusado pelo síndico e por moradores de:

  • ameaça
  • agressão
  • injúria

Ao menos cinco moradoras disseram que foram vítimas de importunação sexual. Uma delas teria sido chamada de “sapatona” pelo suspeito, que, ameaçou estuprá-la e exibiu uma faca em sua direção.

O idoso também foi acusado de agredir e ameaçar de morte o síndico do prédio, dizendo que “preparou a cova” do funcionário.

Além destes delitos, o suspeito também teria o “costume” de exibir o próprio órgão genital nas dependências do prédio.

Fonte Yahoo Noticias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *